Solicitado em 19 de junho de 2005 pelo então Ministro das Fionaças do Reino Unido, Gordon Brown, foi preparado por uma equipe de economistas do Ministério, consulta de acadêmicos independentes e revisão do Walker Institute.
O objetivo era entender os desafios econômicos enfretados pelas consequências das Mudanças Climáticas.
O estudo aborda um amplo conjunto de questõesque estruturam a necessidade de adotar medidas, tanto quanto possível precoces, para travar o crescente nível de emissões de gases estufa, colaboradores do Aquecimento Global. Antecipando no longo prazo as consequências deste fenômeno recorre à modelização e cenarização visando quantificar os impactos econômicos associadosa um largo espectro de efeitos, especificados por largas regiôes planetárias. Uma vez equacionadas as vias de solução bem como respectivos custos e benefícios, sendo evidenciado o paple diferenciado de dois grande grupos de políticas de combate, mitigação e adaptação.
Conclusões:
- Os benefícios de uma ação forte e imediata para enfrentar as mudanças climáticas ultrapassam de longe os custos de não se fazer nada
- A mudança climática afeta os elementos básicos para a vida da população: acesso à água, produção de alimentos, saúde e meio ambiente
- Usando modelos econômicos tradicionais, o custo e riscos da mudança climática equivale a uma perda de 5 a 20$% do PIB mundial por ano, e em contrapartida agir para reduzir os gases estufa custa apenas 1% do PIB mundial por ano
- Os investimentos nos próximos 10 a 20 anos irão influenciar profunamente a segunda metade do século XXI e o próximo. Nossas ações, portanto, podem criar grandes desequilíbrios social e econômico
- Sendo um problema mundial a criação de uma solução deve partir de um patamar internacional
- Se as emissões continuarem no mesmo ritmo, teremos já em 2035 o dobro da concentração de gases estufa na atmosfera do que antes da Revolução Industrial. Isto aumentará em 2°C a temperatura média mundial e em mais longo prazo em 5°C (a probabilidade é de 50%). Essa variação é referente à comparação com as condições de hoje e da última era glacial
- Essa variação de temperatura irá modificar a geografia mundial
- Mesmo as previsões mais moderadas anunciam sérios impactos na vida humana e no ambiente
- Todas as nações serão afetadas, mas o pobres mais. Que são justamente os que menos contribuíram para o aquecimento global
- Os efeitos da mudança cliomáticas nos próximos 20 ou 30 anos não podem mais ser evitadas, mas medidas de adaptação devem ser tomadas, de forma que a sociedade e a economia não sofram impactos diretamente. Isso custará dezenas de milhões de dólares e os países em desenvolvimento, principalmente, devem buscar esses esforços
- Os níveis de CO2 na atmosfera atualmente (2006, ano de publicação do estudo) são de 430ppm e crescem 2ppm ao ano
- Estabilizar os níveis de CO2 na atmosfera atuais implicam em redução de 80% das emissões
- Os países desenvolvidos devem cortar suas emissões entre 60 e 80% até 2050. Os países em desenvolvimentos também devem buscar reduções significativas em suas emissões
- O mercado de carbono pode contribui eficientemente para esse objetivo. Envolveria centenas de bilhões de dólares por ano em desenvolvimentos de novas tecnologias pouco poluentes e geração de empregos
- O uso de energia fóssil emissora de carbono ainda deve continuar a ser mais da metade da fonte energética, principalmente em países de rápido crescimento, por isso há necessidade de tecnologia de captura e estoque de carbono
- Mudança Climática é uma das maiores falhas do mercado. Deve ser combatida em três frentes:
- Valoração do Carbono por meio de taxas, impostos, comércio e regulação
- Desenvolvimento e inovação em tecnologia de baixa emissão de carbono
- Remover barreiras á eficiência energética, infomar, educar e persuadir indivíduos de sua responsabilidade
- Os elementos-chave para o quadro mundial futuro são: Comércio de carbono, Cooperação Tecnológica, Reduação de Desflorestamento e Adaptação (Fundos Internacionais)
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