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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Bruce 80th Complete / 80º aniversário de Bruce Lee

Em 27/11/1940 nascia um homem predestinado a mudar o mundo. Bruce Lee trouxe a idéia de desenvolvimento espiritual para os lutadores, juntou o taoismo com o Gung Fu, embutiu o yin/yang em cada movimento de seu corpo e cada passo da sua vida. Transformou o mundo do entretenimento, o cinema, a cultura Pop, a música, a filosofia, as artes marciais, os vídeo games, criou o conceito de MMA, influenciou milhares de artistas em todos os campos, desde músicos, instrumentistas a produtores musicais, de pintores a grafiteiros, de atores a diretores de cinema, pessoas comuns, orientais e ocidentais. 
Devolveu aos chineses o empoderamento, devolveu aos hong kongueses a autoestima e sentimento nacionalista, abriu a cultura oriental ao mundo inteiro, permitiu a abertura de escolas de artes marciais em cada esquina dos Estados Unidos e cada canto do mundo. Promoveu a cultura da igualdade entre os povos, a cultura da paz e do amor.
Seu alcance vai muito além do que ele mesmo jamais poderia imaginar.
E como todo ícone morreu cedo, aos 32 anos, deixando um clima de mistério e misticismo em torno da sua existência e um rastro de seguidores apaixonados e obscecados pelo seu legado.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

The Lost Interview Legendado


Esta é Uma das poucas entrevistas do Bruce Lee que você vai encontrar. Em vídeo a única. Aqui você vai encontar várias das citações famosas dele. Também vai se deliciar com seu charme, bom humor, inteligência e conhecimento filosófico. Até o entrevistador, Pierre Burton que não o conhecia antes da entrevista, apenas fez uma pequena pesquisa, como de praxe, fica sem palavras algumas vezes, e encatando em outras. 
Vale a pena assistir.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

The Crown e a Espiritualidade


Sempre fui fascinada por histórias de Reis e Rainhas. A adoração e o respeito pelo herdeiro de direito me impressiona. As pessoas realmente acreditam na divindade do herdeiro do trono, um enviado de Deus para governá-los.
Mas muitas vezes eu me perguntava, por que um nasce rei e outro mendigo? Se Deus nos olha a todos como iguais, por que um deve sofrer misérias de toda espécie e outro receber todas as riquezas possíveis?
Mais tarde eu entendi que há um caminho espiritual de longas reencarnações para todos. Mas será que  pode escolher nascer rei ou rainha, como um benefício? Talvez sim, pensei algumas vezes. Talvez os desafios para quem nasce rei seja de mudanças significativas para a humanidade, já que, literalmente pode mudar o mundo.
Dei por certo que era um benefício ter opção desta escolha.
Assistindo à série The Crown da Netflix percebi que a coroa está mais para um fardo. O monarca não é livre, ele é escarvo da coroa. Sua personalidade não tem vez, tudo que ele pensa ou fala representa a coroa. Seus desejos, sua lealdade à família, estão abaixo da lealdade à coroa. A coroa é uma instituição, e não um título. É uma incrível mudança de percepção, de paradigmas e cognitiva pensar desta forma. Aliás, após começar a estudar Vedanta eu vejo a necessidade da mudança cognitiva como chave para entendimento de todas as coisas.
O Príncipe Philip, o rei consorte mas sem sorte, poderia ser considerado sortudo em se casar com a herdeira do trono da Grã-Bretanha, mas ele foi reduzido a mero acompanhante da rainha, nem direitos de marido ele pôde ter; tudo se trata da linhagem, do sobrenome da casa.
Quando ele saiu em missão Real para visitar os países da commonwealth, numa viagem de seis meses, ele pôde desligar-se de toda a pompa e formalidade do palácio de buckingham e ver a simplicidade da vida, no convívio com os povos primitivos, que enxergam a felicidade em pequenas coisas.
Então, seria mais ou menos pesado o fardo de um monarca? A responabilidade de estar sob todos os holofortes, de medir milimetricamente suas palavras, de colocar o dever acima de todas as coisas até mesmo a família, de não escolher seu grande amor como no caso da princesa Margaret, são os karmas a serem administrados? O seu Dharma é o dever?

sábado, 24 de fevereiro de 2018

A Luz de Woody Allen

Eu havia deixado Woody Allen "em suspenso" por um tempo. Após as denuncias contra ele eu fiquei aguardando as cenas dos próximos capítulos e vendo no que ia dar, sem fazer pré julgamentos.
Decidi assistir 'Roda gigante' na telona e me surpreendi com um novo elemento no filme de Allen; a luz. É nítida a saturação um pouco exagerada propositalmente para nos fazer sentir o que o personagem está pensando. E é impressionante como a mesma luz que cintila o semblante e dá brilho nos olhos de um, expressa a loucura e insanidade de outro.
Além da luz, vale destacar a brilhante atuação de Kate Winslet, minha preferida de todas, e provavelmente, a motivação final que me levou até a sala de cinema. Ela merecia uma indicação ao Oscar 2018 por este papel. Mas foi penalizada junto com o diretor, que ainda não esclareceu as acusações contra ele.
Passadas algumas semanas, eu decidi assistir 'Café Society'. Novamente me surpreendi com a luz. Desta vez não tão óbvia, mas presente em 100% da cenas. Tornando rostos tenros ainda mais doces, tristezas ainda mais profundas, sorrisos largos mais abertos e o brilho nos olhos mais iluminados.


Kristen Stewart está mais linda do que numa e pasmem; eu vi uma ótima atuação ali. Também vi um Steve Carell dramático e em alguns momentos detestável. Impressionante, não?
Isso me fez lembrar Owen Wilson em 'Meia Noite Em Paris' transformado por Allen num belo mocinho romântico muito amável.
Woody Allen é mesmo um grande diretor.
Assim como nos seus filmes, gostaria de assistir alguma luz bela batendo sobre ele e refletindo um semblante angelical, mas... 

sexta-feira, 7 de julho de 2017

O Efeito Tim Burton No Empoderamento Feminino



Nos meus tempos de criança, em 'Alice no País das Maravilhas', a personagem era uma é uma menina racional e corajosa, que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico, povoado por criaturas peculiares e antropomórficase vai fazendo considerações à medida que a aventura prossegue. 
Muitas vezes representada por uma menina de cabelo loiro, amarrado por uma faixa preta, na minha lembrança ela tem em torno 9 nove anos de idade, e suas considerações tem um quê de inocência e um quê de dúvidas, sobre a forma de pensar dos adultos... supostamente uma forma de pensar madura.
Ela cresce e diminui de tamanho o tempo todo, o que poderia ser uma metáfora entre "ser grande" e ser criança.
Faz ponderações sobre as idéias que considera absurdas que lhe são apresentadas, e julga que todos a sua volta são loucos. 
Apesar da complexidade do texto, seus enigmas e lógicas matemáticas, não deixa de ser um conto infantil.
A Alice de Tim Burton (2010) é uma jovem adulta prestes a se casar. Ela não gosta do noivo, acha-no enfadonho, entediante e retrógrado. Seu sonho é navegar pelo mundo e descobrir curiosidades, invenções e engenhosidades pelo caminho. Uma espécie de empreendedorismo daquela época.
Considera a sociedade a sua volta hipócrita e falsa; ela está em crise.
Abandona o altar correndo, adentrando a floresta, e cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico; povoado por criaturas peculiares e antropomórficas.

A Alice de Tim Burton não tem laço no cabelo, mas um cabelo ruivo reluzente de cachos soltos e livres. E, em sendo Tim Burton, é um pouco pálida e com um pouco de olheiras, como não poderia deixar de ser.
Suas considerações e ponderações beiram à crise existencial e não uma transição de menina para mulher, mas sim escolhas de vida.
A Alice de Tim Burton é determinada, veste um armadura de cavaleiro e luta com um monstro terrível e demoníaco.
Depois deste filme nenhuma donzela de contos de fada poderia ser a mesma. De donzelas desamparadas passaram a heroínas, e uma série de releituras foi feita.
Em 'Enrolados' (2011) Rapunzel é uma princesa nada convencional, que desconfia, desafia, prende, interroga, e "bate" com seus vários metros de cabelo em Flynn Rider, um par romântico nada tradicional, já que não é príncipe, ao contrário, é o bandido mais procurado do reino... Mas tem bom coração... e é divertido.
Em 'A Branca de Neve e O Caçador' (2012) a cálida e bela Branca de Neve tem que fugir do caçador que a persegue para matá-la e foge por uma floresta escura e suja, rasga o vestido, tem a pele cortada por galhos secos e bichos estranhos, e seu amor de infância está mais para melhor amigo. O beijo de amor verdadeiro que a desperta do feitiço, hummm, não vou dar spoiler mas... foi no mínimo diferente.
A sinopse de 'Valente' (2012) é 'A princesa Merida deve seguir os costumes do seu reino e tomar-se rainha ao lado do cavalheiro que conseguir a sua mão durante um torneio de arco e flecha. Mas Merida está determinada a trilhar o seu próprio caminho e desafia a tradição ancestral" ... Oi? rsrsrs isso porque é uma animação.
Em 'Malévola' (2014), novamente um conto de fadas atualizado, uma feiticeira que não nasce má, mas é uma ex-fada que perdeu suas asas e teve o coração partido. Não é capaz de odiar realmente aquele serzinho inocente, com uma alma que é puro amor, que é a Bela Adormecida. O beijo de amor verdadeiro que desperta a Bela do feitiço? Também não vou contar mas é surpreendente.
Em 'Frozen' (2014) temos uma rainha gelada que mora num castelo de gelo sozinha e uma irmã espirituosa, dividida entre dois amores... esse filme é pra crianças mesmo? rsrsrs Sim, todas as crianças amaram, e Frozen virou uma febre que durou por muitos anos e muitas festas de aniversário infantis.
E, finalmente, 'Mulher Maravilha' (2017), a princesa da amazonas, destemida, semideusa, esperta, bem humorada, doce, maravilhosa, que tem um filme só dela e ela salva o planeta. Quer mais movimento feminístico do que esse? Ela é a própria representação do empoderamento da mulher. Eu desejei ser ela, juro. 😂😂😂💓💖💋💅💁💃



Então, tudo isso é culpa do Tim Burton, que sempre revoluciona tudo sem querer, apenas sendo ele mesmo. Ídolo!




domingo, 19 de janeiro de 2014

Leonardo Di Caprio merece o Oscar

Leonardo Di Caprio merece a indicação ao Oscar por "O Lobo de Wall Street". Ele está incrivelmente dramático e hilário ao mesmo tempo. Não é de hoje que a parceria com Martin Scorcese dá certo. Em gangues de Nova York e Ilha do Medo Leo Di Caprio mostra todo seu talento.
Aliás o Scorcese é um diretor incrível, não tem nenhuma atuação mais ou menos no filme, nem dos figurantes. Jonah Hill está cada vez melhor (é incrível como consegue fazer tantos gordinhos desajeitados diferentes)e a participação de Jean Dujardin foi uma deliciosa surpresa. Com três horas de duração o longa-metragem não deixa você desgrudar os olhos da tela nenhuma vez. Eu indico.